A Amnistia Internacional (AI) exige às autoridades moçambicana uma investigação urgente sobre caso de um suposto envenenamento da jornalista Selma Inocência.
“A Amnistia Internacional apela às autoridades moçambicanas para investigarem urgentemente a suspeita de envenenamento e condenem publicamente os ataques contra jornalistas” lê-se numa comunicação da AI.
O posicionamento da AI segue-se a uma denúncia que a visada levou à organização no dia 27 de Julho. Aliás, Selma Inocência apresentou publicamente a “denúncia” contra desconhecidos. Actualmente a residir na Alemanha, ele disse que o envenenamento ocorreu em Março, em Moçambique, durante um período de formação de jornalistas. Entretanto, o caso foi descoberto no país europeu. Conforme revelou, foram encontrados vestígios de metais pesados nos exames a que foi submetida. A detecção não seria possível em Moçambique devido ao atraso tecnológico para o efeito, notou
“Selma Inocência Marivate está em estado crítico enquanto se submete a tratamento intensivo para limpar seu sangue dos metais tóxicos” refere a carta enviada ao Procurador-Geral da República.
Durante a sua estadia em Maputo, Selma sentiu que a sua integridade física poderia estar comprometida, tendo regressado a Berlim antes do previsto.
Após publicar o caso, ela comprometeu-se em partilhar sua jornada de recuperação nas suas redes sociais.
