
Agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) na localidade de Lupilichi, distrito do Lago, na província do Niassa, abandonam as actividades da corporação para, supostamente, realizar trabalhos de curta duração em empresas de proprietários chineses.
A situação, que se verificou uma empresa de exploração de ouro, foi flagrada pelo Secretário de Estado na província, Sílva Livone.
O governante escalou o local sem prévia comunicação, em lá encontrou um agente da PRM, afecto a Protecção dos Recursos Naturais, conforme avançou a televisão pública.
Uma das pessoas, possivelmente com ligação a empresa de chineses, disse que o agente lá encontrado foi escalado por seus superiores a partir do Posto policial, no caso o Chefe. O mesmo disse terem efectuado um pedido e que pagam cotas para ter a guarita policial. Revelou que a rendição é organizada a nível da polícia.
Conforme as imagens, o agente estava com uma arma da PRM, calça de fardamento “pingo de chuva”, camisola, goro, e par de botas de plástico multicolor.
Um agente de escalão superior que acompanhava Livone aconselhou o se colega “praça” para apresentar-se devidamente aprumado no local de trabalho. Mas também, adiantou que serão apuradas as circunstâncias que o levaram a guarnecer instalações daquela empresa.
“Se ia proteger os recursos naturais e meio-ambiente, proteger as pessoas e bens, ou proteger a própria empresa. Para se estar aqui presente já tínhamos de saber se foram seguidas todas as regras necessárias para escala” disse o superior da PRM.
Fonte MozNews