
Arranca amanhã, segunda-feira (15), a implementação do aguardado projecto-piloto de uso de pulseiras electrónicas em Moçambique. A cerimónia de lançamento terá lugar no Estabelecimento Penitenciário Preventivo da Cidade de Maputo e será dirigida pelo Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize.
A iniciativa, implementada em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), surge como uma lufada de ar fresco para o sistema prisional nacional, que há muito se debate com a problemática da superlotação. O objectivo central é colocar o dispositivo electrónico no pulso ou tornozelo dos reclusos, monitorizando os seus movimentos e permitindo que cumpram medidas alternativas à prisão em liberdade.
Apesar do optimismo oficial, a medida não está isenta de críticas. A nossa reportagem contactou especialistas em segurança pública que, sob condição de anonimato, levantaram questões “inquietantes” sobre a viabilidade prática do projecto no contexto moçambicano. Segundo estas fontes, o debate público foi insuficiente e há várias lacunas por preencher.
A primeira grande preocupação prende-se com a estigmatização e segurança do recluso. “A sociedade foi devidamente esclarecida sobre como funcionam estas pulseiras?” Leia mais em: https://miramar.co.mz/noticias/mocambique/pulseiras-electronicas-arrancam-amanha-em-maputo-mas-especialistas-alertam-para-pontas-soltas-14-12-2025-63871
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