
A candidatura de Umaro Sissoco Embaló, antigo Presidente da Guiné-Bissau deposto pelos militares, acusou Filipe Nyusi de ingerência nos assuntos internos do país, após declarações feitas pelo ex-chefe de Estado moçambicano enquanto líder da missão de observadores da União Africana.
Em conferência de imprensa, a equipa de campanha de Embaló classificou as palavras de Nyusi como “infelizes e perigosas”, denunciando um “atentado à soberania nacional”.
A polémica surgiu depois de Nyusi defender, numa entrevista, a divulgação dos resultados eleitorais guineenses.
A candidatura foi mais longe, comparando a situação à das eleições moçambicanas, alegando que, apesar de observadores europeus terem apontado Venâncio Mondlane como vencedor, o partido FRELIMO manteve-se no poder.
Segundo os representantes de Embaló, o paralelismo serve para reforçar as suas críticas e alertar para possíveis interferências externas no processo político da Guiné-Bissau.
Fonte VISÃO DOS PARTIDOS