
O presidente do município de Quelimane, Manuel de Araújo, voltou a pronunciar-se sobre as dificuldades enfrentadas pelas vendedoras de peixe da cidade, sublinhando que “parece que algumas autoridades judiciais e agentes do Estado não entendem a realidade da falta de emprego porque recebem os seus salários normalmente”.
A declaração surge após o município ter recebido uma nova notificação relacionada com as vendedoras de peixe do Mercado Central de Quelimane.
Araújo recordou que já foi anteriormente julgado e condenado devido à presença de comerciantes ao longo da Avenida Bonifácio Gruveta (Marginal), onde estas realizavam a sua actividade por falta de alternativas.
Num encontro recente com os comerciantes do Mercado Central, o edil apelou para que compareçam no tribunal na data do julgamento, a fim de explicarem directamente ao procurador e ao juiz as dificuldades económicas que enfrentam e a inexistência de oportunidades de emprego para grande parte da população.
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