
A ativista social Marisa quebrou o silêncio após um período de afastamento das redes sociais e de ter seguido para destino “incerto”, esclarecendo que o episódio recente — alvo de vários comentários públicos — não está relacionado com quaisquer motivações políticas.
Marisa rejeitou categoricamente a ideia de que figuras do Estado ou instituições governamentais estejam envolvidas.
“Essa pergunta não tem nada a ver com política. O assunto que aconteceu recentemente não tem nada a ver com política”, afirmou, frisando que presidentes e ministros “não estão preocupados” com ela, nem envolvidos em qualquer tipo de perseguição.
A ativista também respondeu às sugestões de que deveria apresentar uma queixa formal às autoridades. Para Marisa, esse passo não faz sentido enquanto, segundo defende, o sistema judicial continuar condicionado por influências partidárias.
“A quem vou submeter queixa? À Polícia da República? À procuradoria partidária? Aos tribunais que são partidários? À Assembleia da República, que se tornou uma extensão de um partido?”, questionou, criticando igualmente o Provedor de Justiça e a Magistratura Judicial, que, no seu entender, não têm cumprido o papel de proteção dos cidadãos.
Marisa reforçou que, enquanto persistir o que considera ser uma “partidarização” dos órgãos de justiça, apresentar queixa seria apenas “perder tempo”.
Fonte “HORA DA VERDADE”