João Matlombe: “Não podemos manter pessoas só por manter, a LAM deve ser sustentável”

O processo de reestruturação das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) deverá envolver a redução do número de trabalhadores, mas o Governo assegura que a medida será conduzida com sensibilidade, considerando o impacto nas vidas dos afetados.

Em declarações à imprensa, na cidade da Beira, província de Sofala, durante a entrega de 22 viaturas para fiscalização rodoviária, o Ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, destacou a necessidade de equilibrar a sustentabilidade da empresa com o respeito pela dignidade dos trabalhadores.

“O mais importante na reforma da LAM é focarmo-nos no resultado final. Esse processo é difícil porque envolve redução de pessoas, e elas têm famílias. As pessoas não são máquinas, temos de ter essa sensibilidade, mas também não podemos manter pessoas porque a empresa tem de ser sustentável”, afirmou Matlombe.

O ministro reforçou que o Governo está atento aos desafios, mas garante que a reforma será feita de forma humanizada. “Estamos a fazer o trabalho, cientes de que temos de tratar as pessoas de forma humanizada. Essa é a nossa maior preocupação em relação à reforma da LAM”, salientou.

Matlombe expressou ainda satisfação com o desempenho atual da companhia e com a gestão dos novos acionistas do Estado. “Gostaríamos de ter avançado mais, mas dada a complexidade, ainda não. Contudo, melhoramos muito em serviços e pontualidade”, destacou.

Quanto às 22 viaturas entregues ao Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO), avaliadas em 33 milhões de meticais, o ministro explicou que o investimento visa reforçar as operações de fiscalização nas regiões Centro e Norte do país.

Fonte Portal Moz News 

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