
A Associação Solidariedade Cívica de Moçambique (ASCM) acusou o Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) de incumprir várias cláusulas de um acordo de gestão mútua firmado entre ambas as partes.
Segundo a ASCM, a coligação entre as duas entidades resultou na presença de 15 membros da Associação entre os 43 deputados do PODEMOS na Assembleia da República e de mais de 20 representantes nas Assembleias Provinciais.
“Nós e o PODEMOS temos um acordo de Gestão Comum que está a ser violado. Desde dezembro do ano passado temos tentado negociações internas, mas sem sucesso”, afirmou o porta-voz da Associação, em entrevista à TV Miramar.
Entre as principais queixas, a organização denuncia exclusão das decisões parlamentares, falta de articulação institucional e quebra nos processos internos acordados.
“Temos um acordo que previa a criação de um gabinete para o trabalho sigiloso, onde todos os recursos materiais, financeiros e políticos seriam geridos em conjunto”, explicou o porta-voz, acrescentando que os membros desse gabinete seriam indicados tanto pela Associação como pelo PODEMOS.
A ASCM acusa ainda a liderança do partido, nomeadamente Albino Forquilha, presidente do PODEMOS, e outros dirigentes, de “pontapearem” o entendimento firmado, comprometendo assim a relação entre as duas forças políticas.
Fonte MOZNEWS