
Foi lançado hoje, na cidade de Quelimane, o Diálogo Nacional Inclusivo, um evento de grande relevância a nível provincial. A cerimónia foi presidida por enviados do Presidente da República e contou com a presença de representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia da República, na Assembleia Provincial e na Assembleia Autárquica.
O Secretário de Estado da Província da Zambézia e o Presidente do Conselho Municipal de Quelimane também marcaram presença no evento, que terá a duração de dois anos e abrangerá todos os distritos, postos administrativos e localidades do país.
Na abertura da sessão, em Quelimane, capital provincial da Zambézia, o Secretário de Estado na província, Avelino Muchine, salientou que será uma “hipocrisia” se o processo for acompanhado pela promoção de “violência e ódio”.
Já o edil de Quelimane Manuel de Araújo, que falava em torno do processo, manifestou a esperança de que as contribuições estejam refletidas no documento final e apelou à seriedade para que se alcance o objetivo pretendido
“Podemos chegar a um bom termo, mas se continuarmos a fingir que ouvimos enquanto temos os ouvidos fechados, vamos voltar a ter ciclicamente, conflitos de rua — quer de manifestações, quer armados. Portanto, o sucesso deste processo depende da abertura de cada um de nós”, destacou o edil.
O representante dos partidos políticos realçou que todos os moçambicanos são convidados a participar ativamente neste processo, que visa promover uma governação mais inclusiva, participativa e transparente.
O Diálogo Nacional Inclusivo tem como principais objetivos: Despartidarização do Aparelho do Estado, Descentralização, Revisão da Constituição da República e Revisão da Legislação Eleitoral