
A Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (ANAMOLA) aprovou, na cidade da Beira, província de Sofala, o seu regulamento interno durante o primeiro Conselho Nacional do partido.
O porta-voz interino e membro da comissão executiva, Dinis Tivane, anunciou que foram aprovados os regulamentos para a eleição da convenção nacional, do líder do partido, do conselho nacional e da comissão executiva, bem como os regimentos dos conselhos de jurisdição e de fiscalização, além do regulamento disciplinar. O regimento de quotização foi o único que não obteve consenso.
Segundo Tivane, o Conselho Nacional teve como principal objetivo consolidar os instrumentos jurídicos e garantir o funcionamento de diferentes órgãos do partido, alcançando “95% de sucesso”. O dirigente destacou ainda que a ANAMOLA é a formação política “com mais instrumentos reguladores” no país.
Foi igualmente anunciada a realização de uma sessão extraordinária do Conselho Nacional para analisar os pontos que não reuniram consensos, bem como a possibilidade de apresentação de mais dois regimentos pela comissão executiva.
A convenção estatutária, considerada como o congresso do partido, está agendada para os dias 20, 21 e 22 de junho de 2026, na cidade de Nampula, antecedendo um ciclo eleitoral.
No balanço financeiro, Tivane revelou que o evento arrecadou 4,5 milhões de meticais em doações, mas registou um défice de 1,1 milhões em relação ao valor inicialmente previsto.