MINISTRA DA EDUCAÇÃO ADMITE FALHANÇO GRAVE NO PAGAMENTO DAS HORAS EXTRAS

A Ministra da Educação e Cultura, Samira Tovela, reconheceu esta semana que continuam a existir professores que nunca receberam sequer a primeira parte das horas extras acumuladas desde o ano 2022.

 A governante apontou como principal causa do atraso a falha de comunicação entre os serviços centrais do Ministério e as direcções distritais da educação, facto que tem criado constrangimentos sérios na gestão dos pagamentos.

Apesar de alguns docentes já terem começado a receber os valores em atraso, a situação está longe de ser resolvida. 

A ministra admite que o Ministério da Educação e Cultura não possui, até ao momento, um registo consolidado e fiável que indique com precisão quantos professores foram efectivamente pagos e quantos ainda aguardam pelos seus direitos. 

Esta falta de organização tem gerado indignação entre os profissionais da educação em todo o país.

Samira Tovela revelou também que o sistema educativo nacional enfrenta desafios estruturais profundos, acolhendo anualmente mais de 1.5 milhões de novos alunos, um número que ultrapassa largamente a capacidade de resposta existente.

 Como consequência, milhares de professores acabam obrigados a acumular turmas e realizar horas extras, sem que o pagamento correspondente seja processado de forma célere e justa.


Fonte Notícias de Moçambique 


Enquanto isso, cresce o sentimento de frustração e abandono entre os docentes, que continuam a desempenhar um papel crucial na formação das futuras gerações, mas sem o reconhecimento prático das suas obrigações acumuladas. O Ministério promete corrigir os erros, mas a confiança dos professores está em queda livre.

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