O aluguer de aeronaves para serem operadas pelas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) não vai aniquilar o objectivo de aquisição de uma frota própria para a empresa, assegurou, na terça-feira, o porta-voz do Conselho de Ministros.
Falando em conferência de imprensa, Inocêncio Impissa explicou que a medida visa resolver questões urgentes de demanda pelos serviços da LAM, enquanto o processo de compra – um dado adquirido – decorre ao seu ritmo.
A LAM lançou, recentemente, um concurso público para o aluguer, de curta duração, de até cinco aeronaves para atender a demanda de serviços de transporte de carga e passageiros. Ler mais…
“Podemos garantir que o processo de aquisição de aeronaves continua a decorrer. O plano de aquisições está a seguir, enquanto se reforma a LAM, mas, ao mesmo tempo, se presta o serviço de transporte com aeronaves transitórias, neste caso, alugadas para o efeito. No entanto, o sonho de aquisição das aeronaves para a LAM vai acontecer, é, de facto, um dado adquirido” assegurou.
A qualidade de gestão da LAM vem despenhando há vários anos, o que levou a empresa a funcionar com frota alugada. Mas, recorde-se que o actual Governo avançou com uma medida para a aquisição de frota própria composta por oito aeronaves. O processo até avançou logo em Fevereiro, mas foi interrompido. O Presidente da República disse ter sido identificada uma rede de “lobistas” na LAM que, propositadamente, dificultaram a compra das primeiras três aeronaves.
“O que nos quer parecer é que, enquanto decorre o processo de compra, é preciso que o serviço de transporte não seja paralisado. Nos parece ser mais rápido alugar um ou dois aviões, permitindo que o processo de compra normal possa ocorrer” clarificou Impissa.
A LAM opera actualmente com quatro aeronaves em sua frota. Essa frota inclui um Boeing 737-500, um CRJ 900 e dois Embraer 145.
Fonte MozNews
