
O despiste do autocarro da Associação Desportiva de Futebol de Vilankulo (ADV) causou a morte de uma pessoa e 18 feridos, na região de Chissibuca, no distrito de Zavala, província de Inhambane.
A comitiva que saía de Maputo para Vilankulo, após um jogo do Moçambola, na província de Nampula, contra o Desportivo de Nacala.
A situação foi sendo largamente reportada, e mais informações vão preenchendo o enredo que culminou com o acidente.
Conforme contou o motorista, o autocarro capotou quando procurava regressar à faixa de rodagem, após ver-se forçado a dela sair para evitar atropelar “ambuleiros [pensamos que ele se refira a vendedores ambulantes]”.
“Exactamente o que aconteceu, eu quando vinha de Maputo em Direcção a Maxixe e, fazendo aquela subida, independentemente de que estava a chover, mas estava numa velocidade muito normal, atendendo e considerando que existe pavimento escorregadio. De lá, o carro, de repente, puxa-me para o meu lado esquerdo e exactamente ia para aqueles ambuleiros ali. E quando eu tento puxar o carro para não ir embater nos ambuleiros, por acaso consegui sair, estou a chegar aqui para ver se consigo meter o autocarro na estrada, o autocarro não [aceitou] e veio embater dessa parte traseira nessa árvore aqui, e logo caiu” disse.
Ele reconhece que a humidade do pavimento dificultou o controle do veículo, “mas, em algum momento, conforme a estrutura local, dizem que não é o primeiro, é o quarto a cair”.
Essa versão do condutor do autocarro não condiz com a perícia da Polícia de Trânsito (PT) que aponta o excesso de velocidade como a causa do despiste e capotamento, estado mecânico do veículo e as condições do pavimento.
“O acidente ocorreu devido às deficiências mecânicas aliada à velocidade excessiva, também o pavimento escorregadio devido à chuva estava na aderência” disse, Francisco Massicame, chefe da brigada da PT em Zandamela.