
Um caso inusitado e cercado de polêmica está chamando a atenção dos moradores de Vitória, no Espírito Santo.
Uma funcionária do comércio local afirmou que engravidou após tomar banho no banheiro privativo da empresa onde trabalha e utilizar o sabonete íntimo do patrão. A alegação causou espanto nas redes sociais e reacendeu debates sobre desinformação e educação sexual.
Segundo relato da funcionária, que não teve seu nome divulgado, ela utilizou o banheiro da empresa em um dia comum de expediente e, sem saber que o sabonete era de uso exclusivo do patrão, fez uso do item durante o banho. Dias depois, ao descobrir a gravidez, afirmou não ter tido qualquer tipo de relação íntima com o empregador ou com qualquer outra pessoa naquele período.
A história ganhou ainda mais repercussão quando a esposa do comerciante declarou publicamente que acredita na versão da funcionária e, em um gesto surpreendente, anunciou que irá ajudar com o enxoval do bebê. “Se ela diz que não teve relação com ninguém e acredita que foi isso, quem sou eu para duvidar? Ajudar é o mínimo que posso fazer”, teria dito a esposa, segundo relatos de vizinhos e amigos próximos.
Apesar da comoção e do apoio de parte da comunidade, especialistas em ginecologia e biologia reprodutiva foram categóricos ao afirmar que não há qualquer possibilidade de uma gravidez ocorrer da forma descrita.
O ginecologista e obstetra Dr. Marcelo Andrade explicou:
“O espermatozoide precisa estar em um ambiente muito específico para sobreviver e alcançar o óvulo. A exposição ao ar, à água e ao sabonete praticamente elimina qualquer viabilidade.
Mesmo que houvesse esperma no sabonete — o que já seria extremamente improvável — ele não teria condições de sobreviver e muito menos causar uma fecundação apenas com o contato externo.”
GUIA MIRAÍ