
Um idoso, ex-funcionário da Companhia Industrial da Matola (CIM), afirma estar a lutar pela justiça há mais de 15 anos, após ter sido expulso da empresa em 2009, acusado de roubar uma extensão elétrica.
Segundo o próprio, o equipamento em causa teria sido adquirido pelo seu filho na África do Sul e levado por ele para uso na empresa. O trabalhador, que iniciou carreira na CIM em 1976 como ajudante, depois subiu de cargo para mecânico, diz ter sido injustamente despedido após 36 anos de serviço.
O caso foi levado à barra do tribunal em novembro de 2010, e o juiz sentenciou a favor do trabalhador, determinando a sua reintegração e compensação financeira. No entanto, até hoje, segundo o idoso, nenhuma dessas ordens foi cumprida.
Em declarações à TV Sucesso, o ex-funcionário conta que perdeu a visão ao longo dos anos, agravou ainda mais a sua situação. Acrescenta que o seu advogado faleceu em 2018, e que posteriormente descobriu que o processo teria sido arquivado de forma suspeita.
Actualmente, sem condições para trabalhar por causa da idade, apela por justiça e apoio, afirmando estar a passar fome.
O advogado Sérgio Matsinhe, contactado pela nossa reportagem, afirma que é possível reabrir o processo, desde que os documentos sejam localizados.
A TV Sucesso tentou contactar a direcção da Companhia Industrial da Matola para obter esclarecimentos, mas até ao fecho desta reportagem, não foi possível obter uma reação oficial.
Fonte :
Reportagem: Jorge António
Imagem: Valdo Massingue
Texto: Elves Abel Mucachua
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