DANIEL CHAPO PROMETE FAZER JUSTIÇA SALARIAL E CORRIGIR INCONGRUÊNCIAS EXISTENTES NA TSU.

Durante o seu discurso em Quelimane, na província da Zambézia, o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, garantiu que o Governo está empenhado em resolver as “incongruências” existentes na Tabela Salarial Única.

 Segundo o Chefe de Estado, trata-se de uma prioridade para garantir justiça e equilíbrio na remuneração dos funcionários e agentes do Estado, sobretudo nos sectores mais sensíveis como a educação e a saúde.

As promessas de Chapo surgem em resposta às múltiplas preocupações apresentadas por funcionários públicos que continuam a denunciar atrasos nos pagamentos de horas extraordinárias, cortes salariais injustificados e má classificação nos níveis da TSU. 

A medida, aprovada em 2022, tinha como objectivo eliminar assimetrias salariais, mas acabou por gerar revolta entre várias classes profissionais, provocando greves nacionais de médicos, professores, magistrados, entre outros.

Apesar do aumento global da despesa com salários para cerca de 15,8 mil milhões de meticais por mês, o Governo reconhece que a TSU falhou em vários pontos. Dados do próprio executivo e do FMI indicam que o custo da implementação ultrapassou as previsões iniciais, chegando aos 28,5 mil milhões de meticais. 

Ainda assim, o Presidente Chapo reitera que o processo de reforma vai continuar, com ajustes nos qualificadores profissionais, revisão de carreiras e digitalização dos serviços públicos.

A esperança reacende-se entre os trabalhadores do Estado que, há mais de dois anos, esperam uma solução concreta para os desequilíbrios salariais. Com o anúncio de possíveis correções na TSU, cresce a expectativa de que se devolva a dignidade e o reconhecimento merecido aos servidores públicos que sustentam os pilares fundamentais do país.


Fonte Kelven Mídia

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