
As Associações dos Estudantes repudiam o corte dos seus subsídios, solicitam a reconsideração do decreto que revoga os pagamentos, e apelam que se abra um espaço para o diálogo com o governo.
Estes pronunciamentos foram feitos depois de na sexta-feira 11 de Julho, os estudantes terem se reunido á portas fechadas a fim de arranjar soluções para reduzir os impactos negativos desta revogação.
Os estudantes de todos os cursos representados por Isidoro Felipe, afirmam que esta revogação é injusta pois o mesmo ajudava a cobrir algumas despesas básicas com destaque na compra de alguns equipamentos de protecção individual ao nível das unidades sanitárias, que segundo eles, tem registado défice.
Felipe fez menção a algumas leis que regulam os estágios pré-profissionais onde deu ênfase ao facto de as mesmas exigirem obrigatoriedade no pagamento de estágios acima de seis meses.
Para os estudantes, essa revogação pode significar uma violação a dignidade dos estudantes de medicina, comprometer a qualidade da formação médica, pode pôr em risco a saúde pública nacional e a desmotivação dos futuros médicos.
As associações reforçam que se abra uma via de negociação para evitar que a medida afecte toda uma geração de profissionais em formação.
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