ANÃO QUE ACTUOU NA FESTA DE YAMAL ESTÁ CONTRA QUEIXA: "DEIXEM-NOS TRABALHAR"

 

Um dos artistas contratados para aniversário do jogador do Barcelona diz que houve respeito e foi apenas trabalho: «Não somos macacos de feira»

A festa de aniversário de Lamine Yamal continua a dar que falar. Depois da denúncia de que tinha contratado pessoas com nanismo para entretenimento na festa dos 18 anos, além de modelos com um certo tipo de corpo, agora um dos artistas revolta-se e defende o trabalho feito na festa.  

Um dos quatro artistas com nanismo que o jogador do Barcelona contratou para um espetáculo dentro da festa, numa quinta nos arredores da cidade, defendeu o seu trabalho: «Ninguém nos faltou ao respeito, deixem-nos trabalhar em paz. 

Não percebo porque é que há tanto alarido. Somos pessoas normais que fazem o que querem fazer de uma forma absolutamente legal», defende, indo então contra a queixa da ADEE, que fala em exploração e avança com uma queixa para «salvaguardar a dignidade das pessoas com deficiência, considerando que estes eventos violam não só a legislação em vigor, mas também os valores éticos fundamentais de uma sociedade que se pretende igualitária e respeitadora».

«Em nenhum momento humilharam as pessoas com nanismo», garantiu por seu lado o artista, virando a mesa e falando de uma discriminação ao contrário: «Há alguns anos que estas pessoas nos prejudicam, querem proibir um trabalho de que gostamos e em nenhum caso ofereceram trabalho ou cursos às pessoas afetadas.

 Trabalhamos como animadores, porque é que não o podemos fazer por causa da nossa condição física?», pergunta à associação, acusando a presidente, ela sim, de perseguição. 

A mesma fonte explica que não pode contar o que se passou na festa devido a um contrato de confidencialidade, mas garantiu que não foram tratados de forma desrespeitosa, antes pelo contrário: «Sabemos qual é o nosso limite e nunca o ultrapassamos: não somos macacos de feira. 

Dançamos, distribuímos bebidas, fazemos magia... há muitos tipos de espetáculos», explica sobre os diferentes serviços artísticos que oferecem, referindo que os quatro foram contratados para uma hora e depois continuaram na festa. 

«Éramos apenas mais umas pessoas na festa, toda a gente se divertiu muito. Houve todo este alarido só porque era a festa de Lamine Yamal», criticou ainda.  

Entretanto, o Ministério dos Direitos Sociais de Espanha solicitou ao Ministério Público, ao Provedor de Justiça e ao Gabinete de Combate aos Crimes de Ódio que investiguem se a Lei da Deficiência foi violada durante a festa de aniversário do jogador do Barcelona. (Abola TV).


Fonte TVSucesso2025

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