Através de suas palavras, o relato reforça a importância de viver com dignidade, respeito e responsabilidade, independentemente de filiações partidárias ou crenças religiosas.
O autor, que se identifica como alguém de diversas confissões de fé, destaca que desde a infância foi ensinado pelos pais a valorizar o bem e a honestidade, não apenas com palavras, mas através de atitudes diárias. Essa formação sólida o leva a refletir sobre a recente afirmação de que "na Frelimo não há boa pessoa", provocando reações variadas na sociedade.
Ele reforça que ninguém deve sentir-se envergonhado por ser uma pessoa decente neste país e alerta contra a confusão entre princípios éticos e posições partidárias. Segundo ele, a honestidade, responsabilidade e dedicação ao bem público são obrigações civis que transcendem qualquer filiação política.
Por outro lado, o autor denuncia que, na prática, na Frelimo, a boa conduta muitas vezes se tornou um obstáculo, como se a integridade fosse incompatível com a militância partidária.
Ele conclama que a vergonha não deve recair sobre aqueles que agem com ética e honestidade, mas sim sobre aqueles que, em posições de responsabilidade, traem o compromisso com o país e o bem público.
Esta reflexão convida à sociedade moçambicana a valorizar e reconhecer a importância de agir com integridade, lembrando que ser uma boa pessoa é um princípio universal e fundamental para o desenvolvimento e a estabilidade do país.