Em um pronunciamento recente, o Presidente da República de Moçambique manifestou sua determinação em erradicar o favoritismo dentro das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
A declaração foi feita durante a cerimônia de tomada de posse do novo Chefe do Estado-Maior General, Júlio Jane, e destaca preocupações sobre a moral e a eficiência das tropas.
Segundo informações veiculadas pela Rádio Moçambique (RM), Daniel Chapo,
Segundo informações veiculadas pela Rádio Moçambique (RM), Daniel Chapo,
Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, enfatizou que a prevalência de injustiças dentro da instituição pode comprometer a eficácia operacional dos militares em diferentes teatros de operações.
Ele apontou que muitos militares com "costas quentes" são frequentemente alocados em funções administrativas, enquanto aqueles que realmente enfrentam os desafios do campo de batalha são os mesmos de sempre.
“Temos informações consistentes de que muitos militares, que têm aquilo que popularmente se chama ‘costas quentes’, não são empenhados nos teatros operacionais.
Alguns deles até têm formação superior na área ou na especialidade, mas nunca estiveram numa trincheira, exceto durante os treinos.
O trabalho deste tipo de militares é nos gabinetes. Sabemos que os que vão às batalhas são praticamente os mesmos, isto tem que mudar imediatamente”, afirmou Chapo.
Além de exigir a eliminação do favoritismo, o Comandante em Chefe também pediu uma maior organização no Teatro Operacional Norte, reforçando a necessidade de uma estrutura mais coesa e eficiente nas operações militares
A declaração do Presidente e do Comandante em Chefe reflete uma preocupação crescente com a integridade e a eficácia das Forças Armadas, em um momento em que o país enfrenta desafios significativos em matéria de segurança.
Fonte: JornalVigia