MALAWI ABAND0NA FMI E O SEU PRESIDENTE DIZ QUE A INSTITUIÇÃO NÃO PODE DITAR REGRAS NA POLÍTICA EXTERNA

 


O governo do Malawi anunciou, recentemente, sua saída do programa de apoio financeiro do Fundo Monetário Internacional (FMI), marcando uma mudança significativa na política econômica do país. 

A decisão foi confirmada pelo Presidente Lazarus Chakwera, que critic0u duramente a postura da instituição multilateral.

Em um discurso transmitido nacionalmente, Chakwera afirmou que “o FMI não deve impor regras que interfiram com a soberania do Malawi ou com as prioridades do nosso povo”. Ele reforçou que o país está empenhado em buscar soluções que reflitam suas realidades socioeconômicas, sem pressões externas para implementar medidas de austeridade que, segundo ele, “sacrif!cam os mais vulneráve!s em nome da estabilidade fiscal”.

O romp!mento ocorre em meio a um cenário de dif!culdades econômicas internas, com alta inflação, escassez de divisas e crescimento lento. O programa com o FMI previa reformas estruturais e corte de subsídios, medidas que têm sido impopulares entre a população e enfrentaram resistênc!a dentro do governo.

Economistas locais alertam que a saída do acordo pode afetar a credibilidade financeira do Malawi no cenário internacional e dificultar o acesso a novos financiamentos. Entretanto, o governo insiste que está explorando parcerias alternativas e mecanismos internos para garantir a estabilidade macroeconômica.

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