Um Polícial Municipal do Dondo, flagrado a ser corrompido pelo Motorista em plena via pública.

 

Em Sofala, imagens captadas na balança de Dondo voltam a levantar preocupações sobre práticas ilícitas envolvendo agentes de fiscalização rodoviária. 

Apesar das queixas públicas de atrasos e baixos salários — frequentemente usadas para “não ficar mal na fotografia” —, na prática, o que se vê na estrada é a troca de dinheiro feita às claras, diante de passageiros e de outros profissionais do setor.

Segundo relatos, alguns trabalhadores optam por virar a cara, preferindo manter um silêncio que acaba por ser conivente. Quando confrontados, justificam que se trata apenas do dia de receção do “xitique”, uma contribuição informal entre colegas, incluindo “chapeiros”. 

No entanto, o comportamento observado sugere que alguns destes agentes acumulam valores que ultrapassam vários salários mínimos.

O caso, registado em plena via pública, reacende o debate sobre ética, dever e responsabilidade no serviço público, especialmente em áreas sensíveis como a fiscalização rodoviária.


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