
O Presidente da Autoridade Tributária de Moçambique (AT), Aníbal Joaquim Mbalango, afirmou esta semana desconhecer se “houve ou não detenções” de funcionários da instituição, no âmbito da operação levada a cabo pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC).
A intervenção das autoridades ocorreu recentemente nas instalações da AT, mas, segundo Mbalango, é da competência exclusiva do GCCC divulgar informações relacionadas com eventuais detenções ou avanços da investigação. O dirigente sublinhou que não está autorizado a comentar procedimentos operacionais conduzidos pelo órgão anticorrupção.
Contudo, especialistas que acompanham a crise institucional defendem que estas declarações aumentam a incerteza pública sobre o grau de transparência do processo. Em análises recentes, a jurista Malaika Ribeiro e o economista Kekobad Patel reforçaram a necessidade urgente de uma reestruturação técnica e institucional da Autoridade Tributária, apontando problemas persistentes como corrupção, morosidade nos reembolsos e opacidade na gestão tributária.
A situação continua a gerar debate entre analistas e contribuintes, que aguardam esclarecimentos oficiais por parte do GCCC.
Fonte TV Go