
Enquanto a Islândia, país com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo (0,972), mantém um sistema de ensino superior concentrado em apenas 7 universidades, Moçambique, classificado entre os países com os níveis mais elevados de pobreza extrema em África, possui uma rede de 65 universidades, nove vezes mais instituições.
O contraste chocante revela que a quantidade de instituições de ensino superior não se traduz automaticamente em desenvolvimento.
A Islândia, com seus 376 mil habitantes, investe em educação de qualidade, pesquisa aplicada e garantia de condições de vida que permitem o pleno desenvolvimento humano e cognitivo. Cada universidade islandesa é um polo de inovação alinhado às necessidades de uma sociedade desenvolvida.
Moçambique, apesar da proliferação de universidades nas últimas décadas, continua a enfrentar desafios estruturais profundos. O Banco Mundial destaca o país como o segundo em África com os níveis mais elevados de pobreza extrema, onde a população luta contra a insegurança alimentar, a falta de acesso a serviços básicos de saúde e infraestruturas precárias.
Fonte#indicomagazine