
O governo do Burkina Faso deu um passo decisivo para restabelecer a pena de morte em casos de crimes considerados especialmente graves — como traição, terrorismo e espionagem — revertendo assim quase seis anos de revogação oficial.
A decisão, aprovada pelo Conselho de Ministros, surge como resposta às crescentes exigências da população, num contexto de forte pressão interna por maior firmeza no combate às ameaças que afetam a segurança e a soberania nacional.
Segundo o executivo, a medida procura reforçar a capacidade do Estado em enfrentar riscos severos que desafiam a estabilidade do país.