
O que parecia ser um gesto comum do dia a dia transformou-se numa situação dramática para Hayley Black, de 36 anos, no Reino Unido. Em setembro de 2025, ao acordar e espreguiçar-se, Hayley sentiu uma dor intensa, descrita como um choque elétrico, e perdeu imediatamente os movimentos do lado direito do corpo.
Encaminhada de urgência para o hospital, exames médicos revelaram que duas vértebras cervicais — C6 e C7 — tinham-se deslocado e pressionado a medula espinal, provocando um esmagamento parcial da coluna. A gravidade do quadro levou os médicos a estimarem apenas 50% de hipóteses de sobrevivência durante a cirurgia.
Contra as probabilidades, Hayley resistiu à intervenção cirúrgica e conseguiu recuperar os movimentos. Após vários meses a utilizar uma cadeira de rodas, reaprendeu a andar, embora tenha ficado com sequelas permanentes. Atualmente, enfrenta dores crónicas, fibromialgia e depende de medicação diária para controlar os choques elétricos persistentes na coluna.
Hoje, Hayley admite que até um simples bocejo se tornou motivo de medo. O caso, considerado raríssimo pelos especialistas, serve de alerta para o facto de que até movimentos automáticos do corpo podem, em situações excecionais, desencadear consequências graves e inesperadas.
Fonte: Extra.globo