
A comunidade local encontra-se consternada após a morte de Amélia da Silva, de 32 anos, registada na última terça-feira, dia 18. A vítima, conhecida por “Meli”, não resistiu a complicações resultantes de uma hemorragia severa enquanto se encontrava na casa de uma amiga, nos Mulenvos de Cima.
Segundo informações recolhidas, Amélia, residente na Estalagem, havia realizado uma interrupção gestacional na sexta-feira anterior. Nos dias seguintes, manteve a rotina habitual: passou o fim de semana com amigas, conversou, conviveu e aparentava estar estável.
No entanto, relatos indicam que, já no início da semana, começou a sentir dores intensas e sinais de agravamento, que evoluíram rapidamente.
Com receio de que a sua situação fosse descoberta, a mulher procurou refúgio na casa de uma amiga. Ali, longe de assistência médica e sem meios para conter a hemorragia, acabou por entrar em colapso. Quando a ajuda foi finalmente chamada, já nada havia a fazer.
A tragédia ganha dimensão ainda maior ao lembrar que Amélia era mãe de uma adolescente de 14 anos, que já havia perdido o pai há três anos, na sequência de um acidente, ficando agora totalmente órfã.