As missões de observação internacional presentes na Guiné-Bissau divulgaram, esta segunda-feira, em Bissau, as suas declarações preliminares sobre o processo eleitoral que levou os cidadãos às urnas para escolher o novo Presidente da República e os deputados da Assembleia Nacional Popular.
Entre as entidades presentes, destacam-se as missões da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da União Africana (UA), que, segundo informações citadas pela Lusa, apelaram ao “respeito da vontade dos eleitores, expressa através do exercício do direito de voto”.
As organizações pediram ainda que qualquer disputa ou divergência relacionada com o processo eleitoral seja resolvida “no quadro legal aplicável e através dos mecanismos institucionais existentes”, de forma a garantir a aceitação dos resultados por todas as partes envolvidas.
Os observadores da CPLP reforçaram também “a importância fundamental do respeito pelos princípios democráticos do Estado de Direito”, sublinhando que eleições livres, transparentes e participadas constituem “um pilar essencial da boa governação, da estabilidade política e do desenvolvimento económico e social”.
A divulgação destas posições ocorre num momento considerado por muitos como a verdadeira “hora da verdade” para a consolidação democrática na Guiné-Bissau.
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