A morte inesperada de Unati Figlan, directora-executiva da Republic of Mozambique Pipeline Investments Company (ROMPCO), abalou profundamente o sector energético da África Austral. O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo Central Energy Fund (CEF), o conglomerado estatal sul-africano que supervisiona várias empresas estratégicas do sector.
Figlan ocupava um papel central na região: liderava a ROMPCO, entidade binacional responsável pelo transporte de gás natural proveniente de Pande e Temane, na província moçambicana de Inhambane, até à África do Sul. Em simultâneo, presidia aos conselhos de administração da PetroSA, Strategic Fuel Fund e iGas, instituições essenciais na governação dos hidrocarbonetos.
De acordo com o portal Engineering News, a causa da morte não foi tornada pública, alimentando especulação e apreensão num sector já pressionado por desafios estruturais e operacionais. No seu comunicado, o CEF limitou-se a lamentar profundamente a perda: “Trata-se de uma perda irreparável para a família CEF e para todos os que trabalharam de perto com a engenheira Figlan.”
Com mais de duas décadas de experiência em energia e infraestruturas, Unati Figlan era amplamente reconhecida pela sua ética profissional, rigor e determinação em processos de reforma institucional. Desde a sua entrada no CEF, em 2022, assumiu dossiês críticos, reforçando mecanismos de gestão de risco e promovendo maior estabilidade e sustentabilidade nas operações das entidades sob sua alçada.
Fonte Ecotv
