Edil de Quelimane questiona imparcialidade da Procuradoria


O presidente do Conselho Autárquico de Quelimane Manuel de Araújo, falava recentemente em análise atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR) em Quelimane o que considera desigual. Parece existir “uma procuradoria para Maputo e outra específica para a cidade de Quelimane”.

O edil referia-se às constantes notificações que instituição que dirige tem vindo a receber constantemente. Segundo Araújo, a autarquia tem sido alvo de um elevado número de açcoes e pedidos de esclarecimento.

“Não há um dia que passa sem receber notificações. Tenho aproximadamente 25 notificações”, declarou, criticando o que considera ser uma postura excessiva por parte da Procuradoria da cidade .

O presidente apontou ainda situações contrastantes que, segundo ele, demonstrariam a diferença de tratamento.

“Eu estive na capital do país e vi pessoas vendendo na rua. Da próxima vez que estiver lá, farei um vídeo. E lá também tem procuradoria”, disse, sugerindo uma atuação seletiva das autoridades.

Apesar das críticas, Araújo sublinhou que não é contra a fiscalização, desde que esta ocorra de forma proporcional e equilibrada.

“Não estou a dizer que, de vez em quando, não possam chamar nós atenção. Mas tudo quando é feito em excesso cria desconfiança”.

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