A primeira-ministra de Moçambique, Benvinda Levi, reconheceu que o país ainda enfrenta focos de pobreza extrema, apesar dos progressos registados nas últimas três décadas nos domínios económico e social.
Durante a sua intervenção na plenária da 2.ª Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Social, realizada nesta terça-feira (04) em Doha, capital do Qatar, Levi sublinhou que “os avanços económicos, sociais e tecnológicos verificados em Moçambique e no mundo ainda não produzem os impactos desejados”.
“Moçambique considera esta cimeira uma excelente oportunidade para reafirmar os 10 compromissos assumidos na Cimeira de Copenhaga, em 1995, e renovar a determinação de acelerar ações para a erradicação da pobreza, promoção do pleno emprego e inclusão social”, afirmou a governante.
A Cimeira de Copenhaga destacou, entre outros pontos, a erradicação da pobreza, a expansão do emprego produtivo e a promoção da integração social a nível nacional e internacional.
Benvinda Levi defendeu ainda que Moçambique deve manter-se focado na construção de uma sociedade justa, inclusiva e resiliente, garantindo que “ninguém fique para trás” e que todos os cidadãos tenham acesso a oportunidades iguais e uma vida digna.
Segundo a primeira-ministra, desde 1995, Moçambique tem feito progressos no desenvolvimento económico e social, embora ainda insuficientes, pois muitos moçambicanos continuam a viver no limiar da pobreza extrema.
Para inverter esta situação, o Governo tem vindo a implementar ações estruturais de longo, médio e curto prazo, inscritas em diversos instrumentos programáticos, nomeadamente a Estratégia Nacional de Desenvolvimento 2025–2044 (ENDE), o Programa Quinquenal do Governo 2025–2029, e o Plano Económico e Social e Orçamento do Estado do presente ano.
“Acreditamos que esta abordagem permitirá a transformação social e económica de Moçambique, contribuindo para um futuro mais próspero e equitativo para o nosso povo”, concluiu Benvinda Levi.
Fonte MozNews
