
A Tanzânia vive um dos momentos mais tensos da sua história recente. A presidente Samia Suluhu Hassan, que assumiu o cargo após a morte do seu antecessor John Pombe Magufuli, encontra-se em parte incerta, segundo fontes locais, e rumores de um golpe militar começam a circular em Dar es Salaam.
Desde o início do seu mandato, Samia tem sido alvo de críticas pela perseguição a opositores políticos e pela repressão crescente em períodos eleitorais. A presidente, que prometera continuidade e estabilidade, foi acusada de prender adversários e restringir a liberdade de expressão para assegurar o poder.
Nos últimos dias, protestos massivos tomaram as ruas de várias cidades, enquanto embaixadas estrangeiras emitem alertas para que cidadãos estrangeiros permaneçam em casa. O governo suspendeu o acesso à internet e às redes sociais, numa tentativa de controlar a agitação popular.
A comunidade internacional reage com preocupação. Líderes femininas de vários países lamentaram o rumo autoritário do governo de Samia, considerando-a “um mau exemplo de liderança e de ambição desmedida”.
Há também suspeitas de interferência externa, com o executivo tanzaniano a acusar o Quénia de financiar os protestos. Apesar das tensões e das informações contraditórias, não há confirmação oficial sobre um eventual golpe de Estado.
O certo é que a Tanzânia enfrenta uma grave crise política, marcada por censura, repressão e um clamor crescente da juventude por liberdade e justiça.
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