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Falando durante as celebrações do 4 de Outubro, Quinito Vilankulo destacou que esta data deve servir como momento de reflexão sobre as ações de cada um na preservação da paz.

Segundo o Presidente do Município de Vilankulo, o país precisa de uma reflexão profunda para garantir uma paz efetiva e duradoura, lembrando que os princípios que levaram, em 1992, o então Presidente da República, Joaquim Chissano, e o saudoso e carismático Presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama, a assinarem os Acordos de Paz e Reconciliação Nacional, estão totalmente desrespeitados. 

Não se justifica que 33 anos depois da assinatura do acordo de Roma, o país continue em pólvora, moçambicanos são mortos tipo animais de caça em todo o país, afinal quem está a matar neste país se Dhlakama morreu e a RENAMO entregou todas as armas ao Governo através do DDR? Questionou o jovem edil.

O Edil apelou à solidariedade dos moçambicanos para com os irmãos de Cabo Delgado, que continuam a ser vítimas do terrorismo, um fenómeno que, segundo frisou, ameaça a paz no país.

“MOÇAMBIQUE NÃO ESTÁ EM PAZ e enquanto continuarmos a honrar, enaltecer e vangloriar tudo o que nos divide, jamais teremos a paz efetiva e duradoura que almejamos”, concluiu o Edil.

GCI/CMCV