
Em Madagascar, cresce a tensão política após o Presidente Andry Rajoelina denunciar uma tentativa de golpe de Estado. O alerta surgiu quando uma unidade militar de elite, a CAPSAT, anunciou a sua adesão aos protestos liderados por jovens, que têm vindo a aumentar desde o final de setembro.
Os manifestantes, que iniciaram os protestos a 25 de setembro, exigiam inicialmente soluções para os frequentes cortes de água e eletricidade. No entanto, o movimento evoluiu rapidamente, transformando-se num clamor mais amplo contra a corrupção, as desigualdades sociais e pela demissão do Governo.
De acordo com fontes presidenciais, os militares da CAPSAT declararam ter assumido o comando das operações militares, nomearam um novo chefe do Exército e apelaram às restantes forças armadas para desobedecerem ordens que envolvam reprimir os protestos.
A Presidência de Madagascar reagiu com firmeza, classificando a ação como uma violação da Constituição e dos princípios democráticos, apelando à união nacional em defesa da ordem constitucional.
Até ao momento, foram registadas pelo menos 22 mortes relacionadas com as manifestações, embora o Governo conteste esses números. A situação permanece volátil, com o país mergulhado numa crescente instabilidade política e social.
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