
A corrupção continua a travar o desenvolvimento do país, e o Gabinete Central de Combate à Corrupção tem reiterado que todos os actos ilícitos devem ser denunciados. O docente Castigo Azevedo parece ter seguido essa recomendação, mas, em vez de ser reconhecido como um "homem alérgico à corrupção", acabou por viver um verdadeiro pesadelo na província de Tete.
Em 2017, Castigo Azevedo foi contratado pelo Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia, para leccionar a disciplina de Inglês no Instituto Médio Agrário. Desde o início, mostrou a sua competência, mas, anos mais tarde, a sua vida profissional sofreu uma reviravolta após denunciar um alegado esquema de corrupção envolvendo alguns professores e gestores da escola.
Conhecido por ser intolerante à corrupção, o docente decidiu agir de forma responsável, denunciando as irregularidades. Pouco tempo depois, foi informado de que estaria a leccionar na escola de forma “emprestada” e que, por esse motivo, não teria direito à mobilidade nem à permanência no cargo. Segundo o próprio, entrou na instituição juntamente com outro colega, mas apenas ele foi penalizado, o outro continua intocável.
Surpreendentemente, o salário de Castigo Azevedo foi suspenso sem qualquer explicação oficial. Apesar de ter recorrido às entidades competentes, não obteve respostas satisfatórias. O docente afirma sentir-se marginalizado e afastado de forma compulsiva, sendo que um documento oficial indica que já não faz parte da instituição.
Reportagem: Augusto Dias
Imagem: Dalton Candar
Texto redes Sociais: Elves Abel Mucachua
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