O ativista social Jota Pachoneia denunciou hoje, em nota pública, a chegada a Nampula de um grupo de alegados assassinos denominado “Esquadrão da Morte”, que, segundo ele, terá sido enviado por elementos ligados ao partido FRELIMO com o objetivo de “eliminar” vozes críticas no norte do país. A denúncia inclui uma lista de três pessoas do norte que, afirma Pachoneia, estariam na mira. (Facebook)
De acordo com Pachoneia, os nomes apontados incluem o próprio ativista, o comunicador e apresentador Sismo Eduardo — da rubrica Turbina do Povo, na Rádio e Televisão Encontro (RTE) — e o músico conhecido como “Mc Bandeira”. Fontes anónimas referidas por Pachoneia teriam informado que os três estão entre os indivíduos que “devem ser assassinados ainda neste ano”. (Facebook)
O ativista afirmou que o grupo já se encontra na cidade e que a ação pode acontecer “a qualquer momento”. Em mensagem pública, Pachoneia alertou os citados para que estejam vigilantes e dirigiu uma advertência aos supostos autores, pedindo que “venham durante o dia, e não de noite” — comentário que o próprio descreveu com tom de ironia sobre superstição.
Pachoneia declarou também estar preparado para enfrentar as consequências, afirmando que “vale a pena morrer de pé, do que de joelhos”. (Facebook)
Contactos locais ou representantes do partido mencionado não foram citados na nota divulgada por Pachoneia, e até ao momento não há confirmação independente sobre a origem ou composição do alegado grupo. Relatos anteriores e intervenções públicas envolvendo Jota Pachoneia indicam um histórico de confrontos com autoridades e detenções, segundo registos de organizações de defesa dos direitos humanos. (CDDmoz)
A redação de TV Diário Nampula, que publicou a denúncia, assina a nota como fonte da divulgação das declarações de Pachoneia. As autoridades policiais e dirigentes do partido ainda não emitiram uma declaração pública sobre as acusações. (Facebook)
Fonte Redação: TV Diário Nampula
