
Os jovens de Madagáscar não brincam em serviço. Eles ergueram a voz e lançaram um ultimato ao novo líder: siga os passos de Ibrahim Traoré, o ícone da soberania africana do Burkina Faso, e promova mudanças profundas e imediatas no país. A alternativa, alertam, será uma guerra civil.
O aviso soa ainda mais grave quando olhamos para a história do país: Madagáscar nunca viveu uma guerra civil desde a sua fundação. Agora, a juventude está disposta a quebrar esse legado de paz se as suas exigências por justiça e autonomia não forem atendidas.
Para além de reformas internas, o apelo é também por uma nova posição no mundo: os jovens exigem que o novo líder considere integrar a Aliança do Sahel, solidarizando-se com as nações que desafiam antigas potências coloniais e constroem o seu próprio destino.