
O antigo Procurador-Geral da República, Augusto Paulino, levantou dúvidas sobre a origem das riquezas dos filhos de alguns altos dirigentes do Estado moçambicano, defendendo uma investigação rigorosa aos indícios de corrupção e enriquecimento ilícito.
Durante declarações públicas, Paulino afirmou ser essencial que as autoridades competentes apurem a proveniência dos bens e patrimónios adquiridos por descendentes de figuras do aparelho do Estado, salientando que a responsabilização deve abranger todos, incluindo Magistrados Judiciais e membros do Ministério Público.
O ex-procurador sublinhou ainda que o combate à corrupção exige transparência, independência e coragem institucional, sem distinção de cargos ou ligações políticas. As suas declarações reacendem o debate sobre a impunidade e o enriquecimento ilícito em Moçambique, temas que continuam a preocupar a sociedade civil.
Fonte STV