
O Conselho Constitucional da Costa do Marfim tornou oficial a exclusão das candidaturas de Laurent Gbagbo e outros principais opositores às eleições presidenciais de outubro. Gbagbo, que era considerado o principal favorito segundo as pesquisas, foi declarado inelegível.
Em contraste, o conselho validou a candidatura do atual presidente, Alassane Ouattara, que buscará um quarto mandato. Esta decisão é altamente controversa, pois a constituição marfinense limita os presidentes a dois mandatos.
O governo de Ouattara argumenta que uma revisão constitucional em 2016 reiniciou a contagem de seus mandatos, uma interpretação contestada pela oposição e por observadores jurídicos.
O cenário resultante é de uma eleição fortemente contestada, com a oposição alegando que a justiça eleitoral está a serviço do poder executivo para eliminar qualquer competição real.