
O presidente da Associação de Polícias de Moçambique, Nazário Nwanambane, acusa o Governo de má preparação dos agentes da Polícia. Falava em exclusivo à Miramar, em reacção à tensão registada esta segunda-feira na EN1, em Bobole.
Nwanambane responsabiliza o Comando-Geral da PRM, apontando para a fraca formação dos agentes, especialmente no uso de armas de fogo. Defende a criação de estratégias e políticas que reforcem a capacitação policial.
Segundo o dirigente, a falta de preparação tem levado a situações graves, como suicídios acidentais e disparos contra civis inocentes, resultantes do mau manuseio das armas.
Lamenta que estas ocorrências prejudiquem a imagem da corporação e afastem a polícia da comunidade.
Para Nwanambane, a população também tem responsabilidade no agravamento da situação. Apela à consciência cívica, sublinhando que o agente da PRM é um ser humano em missão de serviço, pertencente a uma família.
Acrescenta que, em caso de erro, quem deve ser responsabilizado é o Estado, não o agente individualmente. "Assassinar um polícia é assassinar um membro de família", afirmou à equipa da Miramar.
Por fim, apontou os condutores como outros intervenientes no desrespeito à autoridade, referindo que muitos se fazem à estrada já com intenção de desacatar os agentes.
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