PODEMOS acusado de traidor: Hélder Mendonça compara com Mondlane

Durante a sua intervenção no programa 6 ÀS 9 da Tv Sucesso, o dirigente do partido PODEMOS, Hélder Mendonça, trouxe à tona a polémica que o seu partido enfrentou no passado em torno da tomada de posse dos seus deputados na Assembleia da República.

Segundo explicou, o PODEMOS foi durante algum tempo classificado como traidor pelo simples facto de os seus parlamentares terem aceitado os assentos que lhes foram atribuídos, um acto que, na altura, foi condenado por vários setores e que acabou por manchar a imagem pública da organização. 

Essa percepção negativa, de acordo com Mendonça, fragilizou a credibilidade do partido e influenciou a sua relação com o eleitorado nos últimos tempos.

No mesmo espaço de debate, o político analisou a recente tomada de posse de Venâncio Mondlane como membro do Conselho de Estado. Considerou que o acto foi inevitável, legítimo e de direito, da mesma forma que foi legítima a entrada dos deputados do PODEMOS na Assembleia da República.

Com esta análise, Mendonça procurou mostrar que a polémica levantada contra o seu partido não encontra fundamento, uma vez que em ambos os casos se tratou apenas do exercício de direitos constitucionais e democráticos. 

Assim, defendeu que não houve qualquer tipo de traição, nem no caso do PODEMOS nem no caso de Venâncio Mondlane, mas sim o cumprimento de deveres políticos previstos pela lei.

A intervenção acabou por levantar uma reflexão pública: se o PODEMOS foi acusado de traição por ter assumido os assentos parlamentares, então a mesma lógica deveria ser aplicada a Mondlane, que igualmente tomou posse num órgão de Estado. 

Porém, o dirigente entende que em ambos os cenários se tratou apenas de respeito institucional e obediência à legalidade democrática.

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