Mais um episódio insólito no Moçambola: o Chingale de Tete esqueceu o uniforme alternativo, o que impediu a realização do jogo com o Desportivo de Nacala, cujas cores principais também são amarelas. O Desportivo recusou utilizar outro equipamento.
A reunião técnica não conseguiu resolver o impasse sobre o equipamento. O delegado do Chingale solicitou que o Desportivo usasse o uniforme alternativo, mas a equipa da casa recusou. Sem acordo, o árbitro considerou que não havia condições para se jogar, o delegado da LMF confirmou o cancelamento, e o caso seguirá para o Conselho de Disciplina.
Esta situação sucede à desmarcação dos jogos entre Costa do Sol e Textáfrica, devido à suspensão da LAM. A companhia aérea suspendeu a emissão de bilhetes enquanto aguarda o desembolso dos valores prometidos pela Cervejas de Moçambique, que em agosto se comprometeram junto ao Presidente da República, Daniel Chapo, a cobrir as despesas de transporte aéreo das equipas do Moçambola 2025.
Apesar de já existir um entendimento entre LMF, LAM e CDM, a liberação dos cerca de 65 milhões de meticais depende da aprovação da accionista maioritária, a multinacional AB InBev.
O atraso afectou a viagem do Costa do Sol a Chimoio, onde jogaria no domingo com o Textáfrica, e a do Ferroviário de Nampula, que seguia para Maxixe para enfrentar a Associação Desportiva de Vilankulo. Em contacto com o costa do sol, A Miramar soube que a equipa não teve nenhuma informação sobre a remarcação dos jogos.
Nem todos os campos ficaram vazios: no estádio da HCB, a UD Songo venceu o Ferroviário de Nacala por 2-0, com golos de Vitinho e Chester, consolidando a liderança do campeonato com 32 pontos. Na sexta-feira, o Ferroviário de Maputo venceu o Ferroviário de Lichinga por 2-1, com bis de Celso para os locomotivas da capital e um golo de Ivan para o Ferroviário local.
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