O Tribunal de Inhambane condenou um agente da polícia e um farmacêutico a penas de prisão que variam entre 7 e 8 anos, por envolvimento na cobrança ilegal de dinheiro para facilitar a admissão de candidatos na Escola Básica da Polícia em Matalane.
No caso que remota de 2022 o tribunal apurou que os arguidos exigiam cem mil meticais a cada candidato para garantir a entrada no estabelecimento. Apesar de terem respondido ao processo em liberdade, a sentença resultou na fixação de pena privativa de liberdade.
Além da condenação, o tribunal decretou a perda, a favor do Estado, dos valores apreendidos nas contas bancárias e bens móveis dos réus. Também será confiscado o património adquirido com dinheiro proveniente da corrupção.
O agente da polícia foi ainda suspenso da função pública por um período entre um a três anos. Esta condenação coincide com o decurso do concurso de vagas para o recrutamento de quatro mil novos agentes.
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