Irmãs e irmãos Moçambicanos!
Anamalala.
Ontem 19 de agosto iniciámos a nossa Primeira Sessão Extraordinária Executiva do Partido ANAMOLA com dois momentos simbólicos e profundamente significativos: a entoação do hino nacional e um minuto de silêncio em homenagem a todos os nossos irmãos que foram vítimas da brutalidade policial durante as manifestações contra a fraude eleitoral.
Como Presidente interino do nosso partido, reafirmei diante de todos o meu compromisso inabalável em servir o povo e em conduzir o ANAMOLA como um movimento verdadeiramente popular, inclusivo e virado para as necessidades das nossas comunidades.
Nesta primeira parte do evento tivemos intervenções de grande impacto:
𝐒𝐚𝐥𝐨𝐦ão 𝐌𝐨𝐢𝐚𝐧𝐞 lembrou que o ANAMOLA já era combatido pelo regime antes mesmo de existir oficialmente, reforçando a necessidade de estarmos atentos aos infiltrados e de mantermos sempre uma postura inclusiva, sem sectarismos ou favoritismos.
A nossa convidada Fátima Mimbire apelou para que o partido apresente propostas concretas, rejeite o nepotismo e se consolide como um movimento de massas. Sublinhou que o ANAMOLA deve ser visto como instrumento de transformação social, e não como via de realização pessoal.
𝐃𝐚𝐦𝐢ã𝐨 𝐂𝐮𝐦𝐛𝐚𝐧𝐞 manifestou a sua enorme honra por ter sido convidado, destacando a relevância do movimento ANAMOLA para a sociedade moçambicana, de igual modo exortou que a democracia interna será o reflexo da nossa imagem para o povo,
O Professor 𝐑𝐨𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐓𝐢𝐛𝐚𝐧𝐚 enalteceu este encontro como um marco para a democracia e uma homenagem a todos que perderam a vida neste percurso. Defendeu que devemos garantir a democracia interna, fortalecer o partido desde as bases e conquistar o poder autárquico como caminho sólido para alcançar o poder central.
O Pastor 𝐌𝐚𝐫𝐜𝐨𝐬 𝐂𝐡𝐚𝐦𝐛𝐮𝐥𝐞 trouxe uma mensagem de alerta, recordando-nos que não podemos ignorar os riscos e ameaças à minha segurança pessoal, pois o regime não mede esforços para nos destruir. Ainda assim, destacou que devemos vencer o medo para avançarmos juntos.
Tivemos também intervenções encorajadoras de mulheres, jovens e ídolos, representados por Sheila Nhessengo, Flávia Nhavote e Albertina, que reafirmaram a força da participação inclusiva no nosso partido.
A dimensão cultural também marcou este momento histórico, com atuações de grande valor artístico e de consciência social, através da música de intervenção no estilo hip-hop e da poesia, protagonizadas por MC Chamboco, Abdul Nariz e Galhaz Vaz Negro.
Este encontro é a prova de que o ANAMOLA nasceu do povo, para o povo e como povo.
Quero deixar o meu profundo agradecimento a todos os convidados, participantes e artistas que engrandeceram esta sessão. O nosso caminho é desafiante, mas juntos vamos transformar Moçambique.
Este país é nosso!
