Por volta das 10 horas da manhã, a caravana — composta por membros do partido, deputados eleitos e apoiantes — partiu da Vila de Marracuene com destino aos principais pontos estratégicos do Município .
A multidão crescia a cada paragem, e a recepção popular tornava-se cada vez mais calorosa. Cantos de exaltação, discursos e gritos de “o povo é quem manda!” marcaram o clima da jornada.
Mas a tensão subiu quando, a poucos metros da ponte de Marracuene, elementos da polícia colocaram barreiras e tentaram impedir o avanço do cortejo. Os agentes alegaram ausência de autorização formal e tentaram dispersar a multidão.
Contudo, o povo não recuou. Entre empurrões e palavras de ordem, os apoiantes do PODEMOS enfrentaram a força policial com firmeza. “Não estamos aqui para violência, estamos aqui para celebrar a democracia. Essa caravana não vai parar!”, gritam os informais da Vila Municipal.
Com a pressão popular, e temendo um confronto de maiores proporções, os agentes acabaram por recuar. A caravana retomou o percurso sob aplausos e cânticos de exaltação ao Partido PODEMOS.
Falando à imprensa, um dos deputados do PODEMOS presente no local ( Mario Manguene) afirmou:
“Estamos aqui porque o povo nos deu esse mandato. Agradecer não é crime. É nosso dever voltar às bases e ouvir aqueles que nos colocaram no Parlamento.”
O incidente gerou forte reação nas redes sociais, onde muitos internautas acusaram a polícia de agir de forma parcial e de tentar sufocar um movimento pacífico.
Enquanto isso, a caravana seguiu o seu trajeto, reforçando a narrativa de que a nova fase da política moçambicana está a ser escrita nas ruas, com o povo como protagonista.
O episódio evidenciou o profundo apoio popular que o PODEMOS tem conquistado. A caravana seguiu com força redobrada, ao som de cânticos, palavras de ordem e demonstrações de carinho por parte do povo de Marracuene.