Um homem mascarado de urso pardo perseguiu residentes da prefeitura de Tochigi, no Japão.
O acto não foi despropositado. Tratou-se de um simulacro, organizado depois de um homem de 52 anos ter sido atacado em Fukushima, em Hokkaido.
O simulacro foi organizado por uma associação de caçadores locais, que ensinaram aos moradores os cuidados a ter se alguma vez se depararem com um urso-pardo e também como afugentar os animais.
Urso-pardo matou um homem de 52 anos
No início do mês, um entregador de jornais foi encontrado caído perto de arbustos com várias marcas de garras de urso pelo corpo. Foi declarado morto no local pelas autoridades.
A polícia iniciou buscas de 24 horas para encontrar o animal, mas acabaram por demorar quase uma semana a encontrar o urso.
No dia a seguir ao ataque, pensa-se que o mesmo animal tenha sido avistado perto de uma escola primária, junto ao local do ataque, levando pais a temer pela segurança dos filhos.
Seis dias depois do ataque, as autoridades encontraram e mataram o urso-pardo, decidindo depois realizar um teste de ADN ao pêlo do animal.
As análises descobriram que não só era o mesmo urso que tinha atacado o homem de 52 anos, como também era o animal responsável pela morte de uma mulher na casa dos 70, há já quatro anos.
Cidade instalou câmaras para detetar ursos em tempo real
O governo local decidiu, por isso, levantar o alerta sobre a cidade, mas apelou aos habitantes para se manterem vigilantes. Para isso, a cidade decidiu instalar câmaras de alta qualidade para detetar a presença de ursos-pardos quase em tempo real.
As onze câmaras instaladas conseguem filmar de noite, através de infravermelhos, e detetam objetos em movimento a uma distância de 25 metros. Se for detetado movimento, as imagens são enviadas quase instantaneamente às autoridades por e-mail. (Notícias ao Minuto).
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