Estudantes do curso de Medicina, afectos à Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Zambeze, em Tete, ameaçam paralisar todas as actividades lectivas, caso o Governo não recue na decisão de revogar a lei que prevê o pagamento de subsídios de estágio aos finalistas.
Em entrevista à Miramar, os estudantes afirmam que a legislação em vigor estabelece que todos os estágios com duração superior a seis meses devem ser remunerados.
Acrescentam ainda que o subsídio não é apenas um direito legal, mas também uma forma de dignificar a classe estudantil.
Os representantes dos estudantes adiantam que, caso não recebam uma resposta satisfatória do Governo no prazo de 15 dias, avançarão com a paralisação dos estágios curriculares obrigatórios, como forma de protesto.
Estes pronunciamentos surgem na sequência do anúncio recente do Executivo, que declarou como definitiva a revogação da norma sobre os subsídios, garantindo, no entanto, que os estágios continuam a ser obrigatórios para a conclusão da formação médica.
A Miramar vai procurar contactar as autoridades competentes para obter mais esclarecimentos sobre a medida e as suas implicações no processo de formação dos estudantes.
Fonte tvmiramar
