– Em uma proposta inovadora para o futuro político do país, Yá-Qub Sibindy, presidente do Partido PIMO, defende a implementação de um governo filantrópico como a solução ideal para os desafios enfrentados por Moçambique. Durante uma recente conferência, Sibindy expôs sua visão de um modelo de governação que prioriza a ética do serviço em detrimento da lógica do lucro, comprometendo-se com a promoção da dignidade humana, da justiça social e do desenvolvimento equitativo.
De acordo com Sibindy, um governo filantrópico não só busca atender os interesses coletivos, mas também se propõe a romper com o ciclo vicioso de exclusão e pobreza que tem marcado a trajetória do país. "Um governo que se recusa a servir apenas os seus e que coloca como prioridade absoluta os pobres, os camponeses, os desempregados, as mulheres, os jovens e todos aqueles que, historicamente, foram relegados à margem do poder", destacou.
O líder do PIMO criticou o que chamou de "governo de lucro", que, segundo ele, representa uma expressão do egoísmo político. Sibindy argumenta que esse modelo é excludente, priorizando apenas os interesses de uma minoria privilegiada e frequentemente se manifestando em práticas de corrupção, nepotismo e clientelismo. "Os eleitos se tornam senhores do Estado, em vez de servidores do povo", afirmou.
A proposta de Sibindy instiga um debate crucial sobre a ética na política e as formas de governança em Moçambique, desafiando as práticas atuais e convidando a sociedade a refletir sobre a necessidade de uma liderança que se baseie no sacrifício e no desprendimento, em vez da acumulação de poder e riquezas.
Com essa abordagem, Yá-Qub Sibindy busca não apenas conquistar apoio político, mas também estabelecer um novo paradigma de governança que possa realmente transformar a realidade social e econômica do país.
A sua visão de um governo filantrópico promete ser um tema central nas discussões políticas que se aproximam, à medida que Moçambique se prepara para enfrentar os seus desafios futuros.
Fonte: Pimo Novo Moçambique
