A procuradora-geral adjunta de Moçambique, Amabelia Chuquela, admitiu dificuldades em investigar casos de tráfico humano, devido à "sofisticação" destas operações criminosas no país.
"Continuamos a ter (...) um número [de casos de tráfico humano] que, para nós, não reflete a realidade. Temos o registo de cinco casos que ocorreram o ano passado", disse Amabelia Chuquela, após um encontro de intercâmbio entre os órgãos de investigação criminal de Moçambique e Brasil, que decorreu segunda-feira em Maputo.
Segundo a representante, o "modus operandi" destas redes "tem estado a sofisticar-se", o que não tem permitido que haja maior identificação de casos de tráfico humano no país.
Estas dificuldades, para a procuradora-geral adjunta, dificultam ainda a identificação das vítimas, a responsabilização dos autores, além da compensação aos prejudicados pelo crime.
De acordo com Chuquela, é preciso maior dinamismo: "para que as instituições estatais e não estatais compreendam aquele que é o seu papel neste plano, e assim podermos avançar o nosso país naquilo que diz respeito às componentes da prevenção, apoio e assistência às vítimas de tráfico".
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