Os médicos do Hospital Central de Maputo que ameaçavam paralisar o trabalho extraordinário devido a atrasos de pagamento anunciaram hoje que vão dar um prazo de 30 dias ao Governo, após negociações com o Ministério da Saúde.
"Vamos esperar por mais 30 dias. A intenção é ver se o acordo a que chegamos é ou não cumprido. Queremos ver a implementação do que foi acordado", declarou à Lusa o porta-voz do grupo de médicos do Hospital Central de Maputo (HCM).
Os médicos do HCM, a maior unidade de saúde do país, ameaçaram em finais de maio paralisar o trabalho extraordinário a partir do dia 01 de junho, exigindo o pagamento das horas extra.
Numa carta dirigida ao diretor-geral do HCM, consultada pela Lusa, os profissionais ameaçavam interromper os serviços a partir das 15:30 de domingo, além dos feriados e fins de semana, até que a dívida, que se estende por 13 meses, seja liquidada.